Tragam-me as duchas de água fria! Derramem uma cachoeira, se for possível! A cabeça pega fogo, o peito arde uma dor que eu sei de onde vem.
O destino me parece autor de uma trama que não pode ser essa. De por detrás da minha voz, se impõe um silêncio que só pensa, e só machuca. São marteladas sobre uma ferida aberta, golpes desferidos pela certeza de que isso vai passar.
Danço reggae, vou em busca do espairecimento, persigo águas brandas. Chegam-me maremotos tocando rock, tirando as minhas calças e espinhando meu travesseiro. Eu já não sei pra onde vou, só posso dizer que o caminho me parece árduo demais.
A caminho do Tibet, as minas de Bagdá explodem sob os meus pés. Mas há quem me leve, eu confio Nele, e a paz há de desintoxicar cada fração de mim contaminada com algumas lembranças.
Meu amanhã é de quem em leva!
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